Ninguém
sabe como o incêndio começou. Quando o colorido da favela deu lugar às brasas
escuras, ecos de lamentos se fizeram ouvir. Menos de Mauro, que pensava coisas
do horizonte. Fabrícia chegou do serviço e ele abraçou seu pranto.
“Queimou besteira só. Minha casa é você, sua casa sou eu.'' Os jornalistas
guardaram seus bloquinhos em um nó da garganta. E, naquele bairro, números
viraram pessoas pela primeira vez.
saem imagens lindas dos textos... sintetizam palavras e emoções <3
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